28.2.13

Farofa de milho, quinoa e chia

Dia corrido e muito trabalho, chego em casa e ainda tenho que fazer o jantar. Ufa! Mas vamos lá. Na geladeira três espigas de milho. Pronto, acompanhamento resolvido: uma farofa de milho. Nada de linguiça ou bacon, usado no prato tradicional. No momento estes ingredientes estão banidos da minha cozinha. Ficou tão gostosa que não sobrou um grão! 

Ingredientes

3 espigas de milho fresco bem tenro
1/2 xícara de quinoa em flocos
1/2 xícara de aveia em flocos fino
3 colheres de sopa de chia
1 cebola média picada
2 colheres de sopa de óleo de milho
sal e coentro a gosto

Preparo
Aqueça uma panela anti aderente, quando estiver bem quente coloque o óleo e a cebola picada. Deixe refogar rapidamente, uns 3 minutos. Abaixe o fogo e junte os grão do milho. Vá refogando sem tampar e mexendo com frequência, uns 5 a 8 minutos. Junte a quinoa, a chia e a aveia.  Desligue o fogo, tempere com sal e coentro picado. Sirva quente e "Bon appétit" 

27.2.13

Pintura Decorativa

 2 - Corantes Naturais

Continuando na série "Pintura decorativa em madeira" hoje vou falar de Corantes Naturais. Para quem não viu o primeiro tópico onde falei da limpeza e tratamento da madeira, click aqui
Às vezes a madeira é tão bonita, com veios fortes e formando desenhos naturais bonitos e harmoniosos, que não queremos cobri-la completamente, só um detalhe pintado basta para valorizar o móvel. Os corantes sevem para ajustar ou mudar um pouco a cor da boa madeira ou dá um aspecto mais valioso a madeiras baratas como o pinho. Quando necessário procuro usar corante a base de água. Fácil de usar, não polui e não faz mal a saúde. Existem várias marcas no mercado, mas outra opção é fazer corantes em casa usando produtos do dia a dia. Muito prático e econômico para tingir pequenas e médias peças ou para uso esporádico. 

Ex. de madeira aparente tratada com corante

Corantes Naturais


Chá
Ferva um punhado de folhas em dois copos de água e use ainda quente. A tonalidade final vai depender da concentração e do tipo de chá, caso queira mais escuro use mais concentrado e passe várias vezes.

Café
Faça um café bem forte, deixe esfriar e use em seguida. Mesma recomendação do chá caso queira mais escuro.

Cascas de árvores
Use casca de árvore escura, como a nogueira, ou outra que tenha por perto. Deixe a casca de molho em água por uns dez dias. Algumas cascas fornecem pigmento quando fervidas; faça um teste com um pedaço pequeno, deixe descansar por 24 horas. Antes de usar coe em coador de papel para retirar os resíduos.

Vinagre e metal
O metal oxidado no vinagre produz um corante em tons metalizados. Um punhado de moedas de cobre irá resultar em um tom meio azulado. A lã de aço ou pregos de ferro produz um tom marrom avermelhado, parecido com o da ferrugem. Se juntar folhas de chá preto e pregos terá um corante bem escuro, quase preto.

A aplicação pode ser feita com pincel largo ou com uma "boneca" (pegue um tecido de algodão macio que não solte pelos, recheie com algodão, junte as pontas do tecido, feche formando uma bola e amarre com um barbante para que fique bem firme). Molhe a "boneca" no corante e vá passando seguindo os veios da madeira. Use luvas de plástico.
Como são corantes naturais podem perder um pouco a cor se expostos diretamente ao sol. Sua melhor indicação é para objetos usados em interiores. Para uma melhor conservação passe duas ou três mãos de verniz à base de água ou álcool. Se o objeto for de uso continuo ou entrar em contato com água, como cachepô, bandejas ou tampo de mesa, use verniz marítimo.

Próxima quarta-feira, falarei dos tipos de fundos. 

25.2.13

Caixa Reciclada

Tenho mania de guardar embalagem, as grandes e de papelão são as que mais acumulo. Essa semana tive a oportunidade de usar uma delas. Fui encarregada de empacotar o presente da colega de trabalho. Escolhi uma que acomoda-se bem a lembrancinha e reciclei rapidinho usando carimbo.

  

21.2.13

Alfineteiros

Tenho paixão por alfineteiros. Faz parte das lembranças de infância de quem cresceu numa família de costureiras. Tecidos coloridos, linhas, agulhas e, claro, alfinete era uma constante em cima da mesa. Lembro que os alfineteiros nem eram bonitos, uma latinha ou copo de geleia de mocotó (alguém se lembra disso?) Tinham que ser práticos, pois quem usava tinha sempre muito trabalho e só queria ter o que necessitava ao alcance da mão. Preocupação com a beleza só na hora da faxina e arrumação. Nesse dia um ou outro agulheiro era feito e ficava ali enfeitando a grande mesa.
São tantos modelos e estilo que fico dividida. Mas sejam românticos, simpáticos, bordados, grandes ou utilitários, ficam lindos na decoração de um cantinho de costura.



aqui

20.2.13

Pintura Decorativa

1  - Preparo da madeira

Este é o primeiro post da série "Pintura decorativa em madeira". Cada semana terá um tópico no qual mostrarei a sequência que uso ao pintar um móvel. Começo pela limpeza e tratamento da madeira depois a preparação do fundo, o desenho do risco e outras. Tentarei explicar o melhor possível, mas em caso de dúvida ou necessidade de outros esclarecimentos e só perguntarem. Participem, perguntem e critiquem. Servirá para melhor ajustar o conteúdo.
Modelo de móvel com pintura decorativa

Escolhi a introdução do livro: “Initiation à la peinture sur bois” do meu professor, Jean-Pierre Besenval, para contar um pouquinho da historia desta arte tão popular no velho continente.  


 "A pintura decorativa em madeira teve início nos países frios do norte e leste europeu por volta do século XVIII. Naquelas regiões os invernos são muito rígidos, com temperaturas muito baixas. Os agricultores sem condição de trabalhar a terra, muitas vezes congelada, ficavam confinados em suas casas. Para passar o tempo eles pintavam seus móveis. Era também uma maneira de disfarçar a pobreza, embelezando a casa e os poucos móveis que possuíam. Como eram trabalhadores do campo sem meios para adquirir material usavam o que sobrava e o que tinham em mãos: farinha de centeio, leite, cerveja, ovos etc. Alguns destes produtos são usados até hoje, como a “caseína”, derivado do leite muito usado em tintas para pintura decorativa. Com o passar do tempo, alguns séculos, a técnica passa a ganhar admiradores entre os mais ricos, e é adotada por alguns pintores contemporâneos

Preparando a madeira


Primeira etapa para pintar um móvel: limpeza e tratamento da madeira.

Madeira em bom estado
Limpe bem toda poeira. Use uma escova ou lave com água e sabão, não deixar a madeira encharcar. Retire o excesso de água com um pano e deixe a peça secar bem em local arejado. Não coloque ao sol, pois corre o risco de rachar a madeira.
Caso o móvel seja envernizado e polido é necessário lixar para retirar a camada brilhante. Passe uma lixa média e depois uma fina sempre no sentido das fibras. Limpe o pó muito bem. Use um pincel ou escova para retirar o pó acumulado nos cantos.

Madeira em péssimo estado.
Siga os passos acima no referente à limpeza. Use massa de madeira pronta (encontrada em lojas de material de construção) para tampar  as falhas, fissuras e buracos. Deixe secar bem e em seguida lixe quantas vezes forem necessárias para ficar liso e no mesmo nível da madeira. As correções não devem aparecer. Comece com a lixa grossa ou média e finalize com uma fina. Se preferir trate somente o local onde fará a pintura do motivo, deixando o aspecto desgastado no restante do móvel. Limpe o pó muito bem, use um pincel ou escova para retirar o pó acumulado nos cantos.


Madeira encerada ou com laca.

No caso de madeira encerada, com laca ou verniz muito grosso, será necessário o uso de um produto decapante, encontrado em lojas de material de construção ou de tintas. Trabalhe sempre em local arejado e com luvas seguindo as instruções do fabricante. Após o uso do produto lave e deixe secar. Certifique-se que a cera ou laca foi retirada completamente, caso contrário a tinta não fixará e corre o risco da pintura descascar depois de seca. Lixe o móvel usando lixa média e depois fina. Produtos decapantes costumam deixar as fibras da madeira muito abertas, será necessário selar passando um verniz acrílico à base de água antes da pintura. Em seguida lixe levemente com lixa fina. Limpe o pó muito bem, use um pincel ou escova para retirar o pó acumulado nos cantos.


Madeira Bruta.

Lixar com lixa média e depois fina, quantas vezes for necessário para que não sinta as fibras ao passar a mão na madeira. Dê especial atenção às arestas, que devem ser suaves. Limpe o pó muito bem. Use um pincel ou escova para retirar o pó acumulado nos cantos.    


Obrigado pela visita e espero que tenham gostado. No próximo tópico falarei de Corantes Naturais.

18.2.13

almofada com transfer e bordado

Final de semana agradável com a família. Almoço gostoso e comemoração do aniversário da cunhada. Na sala o presentinho especial feito com carinho. Almofada de linho com aplicação em papel "transfer" e borboleta colorida bordada.
Foi direto para o cantinho do sofá

Na quarta-feira publicarei a primeira postagem com dicas de pintura decorativa em madeira. Não perca!

14.2.13

Banquinho reciclado

A primeira peça que comprei em uma feira de móveis antigos foi uma luminária/mesinha/revisteiro. Depois de tantas mudanças a cúpula não resistiu. Os pés, que já não eram bons, quebraram. Sem falar no estilo ultrapassado. Mas nem pensar em me desfazer! Tenho ótimas lembranças dessa época de "brocante" e "vide-grenier" com os amigos Rodrigo e Mary Jo.
Pensei em algumas opções de reciclagem: uma mesinha, uma jardineira ou um pufe. Com a reforma da poltrona, veja aqui. Decidi por um banquinho para descansar os pés e relaxar.

A cor verde folha foi inspirada no banquinho do Copy e Paste, da Susi. Ótimo site para quem gosta de decoração e artesanato.
      


Novidade no blog:
 A partir da próxima semana, toda quarta-feira haverá uma postagem sobre pintura decorativa. Falarei sobre técnicas, tintas, corantes, motivos e outros assuntos dessa arte de embelezar os móveis e a casa. 

11.2.13

Mostarda caseira - Receita

Mostarda é ótimo ingrediente para quem gosta de cozinhar, seja cremosa, "extra forte" ou "à l'ancienne", com pequenos grãos inteiros junto com a pasta. Gostosa no pão, com batatas, no molho da salada, no frango assado ou simplesmente uma boa colherada no strogonoff  e já muda o sabor. Existem várias marcas no mercado mas é muito raro encontrar a extra-forte, minha preferida, sem falar no preço quase sempre alto.
Passeando pela net em busca de inspiração para o jantar encontrei um blog delicioso: o "La cucinetta", da Ana Elisa G. Granziera, que além de ótimas receitas também tem desenhos lindos, textos bons e divertidos sobre o dia a dia.
No blog tem uma receita de mostarda feita em casa. Jamais havia pensado ser possível tal façanha e fiquei curiosa do resultado, principalmente quando li que quanto mais tempo ficar de molho mais forte o sabor. Foi a deixa para eu querer fazer. Saí em busca dos ingredientes pensando que não seria nada fácil encontrar. Para minha surpresa encontrei todos, ou quase. Na receita original usa-se mostarda em grãos amarelo e preto mas só encontrei a amarela.


Receita (Adaptada ao meu gosto)

Ingredientes:
2/3 xíc. de vinagre de vinho branco
6 colh. (sopa) de sementes de mostarda amarelas e pretas (na minha só amarelas)
3-4 colh (sopa) de mostarda em pó
1/4 xíc. de vinagre de vinho branco 
1 colh. (chá) de mel (na receita original 2 colh de sopa e não coloquei sal)

1. Em um pote coloque as sementes de mostarda e cubra com a primeira parte do vinagre (2/3 xíc) e deixei na geladeira por 3 a 5 dias (deixei 7 dias para ficar bem forte). 
2, Passado esse tempo coloque as sementes escorridas em um pilão e amasse até ficarem cremosas (caso o pilão seja pequeno divida em porções). Quando os grãos estiverem bem amassados vá juntando aos poucos: a mostarda em pó, a segunda dose do vinagre e o mel. Ficou uma delícia e extra, extra forte!

7.2.13

Mesa retrátil

Em áreas de lazer o uso de mesas muitas vezes é um problema. Faz falta na hora da pizza ou do churrasco mas em outros momentos ocupa espaço e atrapalha. Como o uso é eventual a melhor solução seria uma mesa de apoio fácil de usar e de guardar. Estes modelos se encaixam perfeitamente na minha necessidade e são lindas.  Difícil é escolher!
Essa eu amei!!!
uma mesa gaveta
O levando tudo junto. Encontrei aqui

4.2.13

Cachepô

A vontade de pintar voltou com força! Depois dos cestos de metal, que estão aqui, também fiz um cachepô para o meu cantinho da varanda. Uma flor de lótus no fundo azul, para acomodar minha suculenta florida

Material:
Um cachepô de madeira
gesso
tintas acrílica nas cores (usei caseína): azul turquesa, branca, amarela, vermelha e verde, verniz marítimo acetinado.

Lixe bem a peça, exterior e interior (se preferir pinte só o exterior) Passe uma mão de gesso, deixe secar bem. Passe duas mãos de tinta azul. Deixe secar bem. Transfira o desenho escolhido para a peça usando papel carbono.
 

Faça dois tons de rosa usando a tinta vermelha e branca. Pinte a parte superior das pétalas de rosa claro e a parte inferior de rosa escuro. Com o pincel úmido faça a união das duas cores. Pinte os outros detalhes, folhas centro e sementes. Por fim faça o contorno do desenho usando a tinta branca e um pincel fininho. Se necessário retoque algum risco ou mancha indesejada. Passe duas mãos de verniz marítimo, siga as instruções do produto. Deixe secar bem.