Adoro caixinhas e quando encontro uma com formato diferente é como descobrir um tesouro. Encontrei essa maletinha em uma loja de material para artesanato em Tavira, a loja é muito boa e tem boa variedade de peças. A caixa estava na estante mais difícil e com vários objetos na frente, até parecia que estava se escondendo. Mesmo escondidinha eu a encontrei e trouxe comigo. Sou apaixonada pela coleção da marca Dolce&Gabbana inspirada nas pinturas das charretes Sicilianas e foi nessa coleção que me inspirei para pintar a minha maletinha.
Guache Atelier
10.2.23
Maletinha estilo D&G
16.1.23
Manta e toalha de chita
Tenho paixão por chita! Gosto do exagero das cores e estampas que enchem os olhos. No Brasil a chita é um tecido rústico de baixa qualidade feito com fio de algodão e trama aberta, conhecido como morim, onde são impressas estampas florais em cores fortes. Mesmo sendo considerado um tecido de "pouco valor" pode se transformar em peças incríveis, basta arriscar. Minha primeira tentativa foi 2012 quando fiz uma toalha de piquenique para a filha(as 2 últimas fotos): cobri um atoalhado com chita, prendi as duas camadas com quilt e terminei com uma borda. A filha adorou o presente, que continua em uso até hoje!! Já a toalha de mesa surgiu durante o período de confinamento por conta da pandemia e fiquei mais de um mês fazendo o quilt. Nesse caso o processo foi colocar um forro fino e unir as camadas com um metalassê manual. O resultado foi um leve e lindo efeito acolchoado que me agradou muito. Para a manta de cama usei chita chinesa nos dois lados (mesma estampa, cores diferentes), recheei com manta de lã e fiz um quilt manual bem simples. Também gostei muito, pois além de alegre, ficou bem quentinha.
1.12.22
Luminária em macramê
Uma luminária bonitinha e outras peças em macramê feitas por aqui que achei valer a pena mostrar. Vou começar pela pequena luminária de parede que gostei muito de fazer e que além do macramê tem material reciclado na confecção: usei a parte superior de uma garrafa plástica para montar a cúpula e uma base para rolo de papel toalha como suporte de parede. O simples, mas eficiente porta chapéu feito com sobras de cordão, foi muito usado no verão e acabou de vez com o drama "onde deixei o chapéu?" que acontecia sempre que ia à praia. Também fiz bolsas para as filhas, franja nova no velho caminho de mesa e, ainda na linha de aproveitar sobras de fios, surgiram os porta guardanapos e os difusores de aroma, onde basta colocar algumas gotas de óleo essencial e pendurar nos armários para tudo ficar cheiroso.