21.7.24

Cestos

Gosto muito de cestos e, junto aos banquinhos, são minha maior tentação nas feiras e mercados de artesanato. Amo a praticidade e versatilidade de um cesto na decoração da casa. Servem para guardar qualquer coisa, inclusive aquilo que não sei onde guardar e que fica ali no cesto esperando por um canto definitivo, ou seja: cestos e banquinhos tem mil e uma utilidades! Existem em vários tamanhos, formas e material. Tem os firmes, os maleáveis, os coloridos e chamativos, os discretos, os novos, os velhos e muito mais. Tenho vários espalhados pela casa, comprados ou feitos por mim, que são usados e abusados sem cerimônia. Aqui mostro alguns cestos feitos em crochê, corda de trapo, tecido e papel, que pela utilidade que daria achei melhor aplicar um endurecedor para deixar as peças mais firmes e estruturadas. Para quem interessar deixo a receita caseira do endurecedor e as instruções no final da postagem. 









Receita do endurecedor 

2 c. sopa de amido de milho

200 ml de água

2 c.sopa de álcool líquido

1 c.sopa de vinagre branco

4 c.sopa de cola branca 

Junte o amido de milho e a água e leve ao fogo até engrossar e ficar transparente. Tire do fogo e deixe esfriar um pouco. Com a mistura ainda morna junte os outros ingrediente mexendo bem com um fuet para evitar criar grumos, se achar muito grosso junte uma ou duas colheres de água filtrada. Passe o endurecedor nas peças usando um pincel ou as mãos, deixando uma camada fina e observando se ficou bem distribuído no interior e exterior da peça. 

Forre uma mesa ou bancada com um plástico e coloque as peças. Deixe secar na sombra em um local bem ventilado (coloquei perto da janela e o ventilador ligado). Vire as peças constantemente para que sequem uniformemente. Em peças muito grandes ou maleáveis convém usar um molde para ajudar a sustentar e definir o formato. A secagem leva de 3 a 7 dias dependendo do material, tamanho e clima (no verão seca mais rápido) quando estiver seco fica totalmente transparente. Observei que as peças em papel necessitam de mais de uma aplicação e não ficam tão estruturadas quanto as de crochê. 


19.2.24

Almofada com bordado sobre pintura

Adoro almofadas! Sem dúvida é a peça decorativa que mais gosto de fazer, tenho várias no blog: clique aquiaquiaqui e aqui, (eu avisei que almofada é minha peça preferida, rs) Tenho com pintura, com bordado, em Patch, carimbo e agora tenho com bordado e pintura juntos. Tudo começou quando descobri a versátil ilustradora Jo Jimenez e me encantei com seu trabalho, adoro a paleta de cores que ela usa em tudo que faz. Gosto muito do folclore mexicano e achei que o desenho desde ex voto ficaria bom com a técnica de pintura e bordado. Meu processo foi o seguinte: desenhei o motivo no tecido (usei carbono para tecido mas pode ser a mão livre), pintei com tinta para tecido (mas pode ser com acrílica) e por último bordei detalhes nas flores e folhas usando linha Cléia ou Anne.









18.7.23

Frasqueira estilo Siciliano

Adoro itens de viagem antigos. As malas de couro ou de papelão, as maletas e frasqueiras me atraem há muito tempo, bem antes de começar minhas visitas às feiras de velharias. Minha memória mais antiga é de uma mala de couro trabalhado que ficava em cima do guarda-roupa no quarto dos meus pais. Adorava os detalhes entalhado no couro e os arabescos feitos com tachas de metal. E  com essa paixão na minha vida era certeza começar uma coleção que só vem aumentando: já recuperei duas malas (1 e 2), pintei uma maletinha (aqui) e agora apresento a "frasqueira". Hoje em dia as peças ganharam novas utilidades mas se um dia resolver fazer um cruzeiro no estilo vintage já tenho o necessário para levar a bagagem. 


 











7.6.23

Móvel Flores

Um móvel bonito e cheio de flores que começou bem e depois se transformou no mais trabalhoso e problemático que já tive. Neste móvel ocorreu algo que nunca tinha enfrentado nestes tantos anos que pinto em madeira: o dissabor de usar um verniz adulterado. Já tive problemas com tinta velha ou misturadas, mas neste caso é fácil corrigir somente o local afetado, já o verniz é aplicado no fim da pintura e cobre a peça inteiramente por isso o aborrecimento é grande. Ocorre que comprei três frascos de verniz de uma marca que não conhecia, como recomendado fiz o teste antes de usar (primeiro frasco) e o resultado foi bom, sendo assim assumi que todos os frascos seriam bons, e continuei a aplicação usando dois frascos no total.  Após 72 horas da aplicação percebi que algo estava errado, em algumas partes do móvel o verniz estava completamente seco e em outras continuava pegajoso, por isso acho que o segundo frasco estava adulterado ou vencido. Quando o aborrecimento passou tratei de procurar uma solução e a única encontrada era retirar o verniz e passar outro. A retirada do verniz foi muito trabalhosa pois era difícil o uso da lixa manual nos locais pegajosos me forçando a usar a lixadeira elétrica e lixas mais grossas. Quando enfim consegui eliminar as partes "colantes" me dei conta que o móvel estava muito arranhado, fundo e flores, e que teria que repintar tudo novamente. Foi um verdadeiro teste de paciência que espero nunca mais ter que repetir.  












Nas fotos abaixo o móvel depois da retirada do verniz.